quinta-feira, 21 de junho de 2012

21 de junho, Dia da Caroline Nunes!





                  Confesso que "A lista" não é uma das minhas preferidas do Oswaldo, talvez também não seja uma das tuas preferidas entre tantas que nos fazem divagar por aí; Mas quero que saibas que escolhi de fato, esta música, pra te dizer que sempre há tempo de fazer uma lista de "novos sonhos", novos amigos, novos caminhos, novas convicções, novas certezas e de repente novas incertezas. Tu soube exatamente como "renovar" todas essas listas, claro que do jeito que deu, ou do jeito que a vida te "levou". Sabe aquilo de "levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima"? Tu tirou de letraa, caiu, se ergueu, se REergueu e APRENDEU! Jogou fora as roupas velhas, velhos medos e anseios, rumou um norte, te decidiu e fez o que tinha de ser feito, SEGUIU! Sabe o que de mais admirável há nisso tudo? Tu descobriu uma força enoorme dentro de ti, que fez talvez, nascer uma "nova Caroline", cheia de vida, de vontade de ser maior e melhor, vontade de enxergar tudo com os "Olhos Mágicos de João" (como diz a Marô Barbieri...rss) força essa que surpreendeu muita gente, gente que não tinha noção do tamanho do teu coração, da tua humildade, respeito e amor ao próximo; TU vai ser eternamente responsável pelo que cativou, e pode ter certeza, tens cativado muitas pessoas por aí; tens feito muito bem a muita gente, seja com aquela conversa jogada fora, com aquele trabalho desenvolvido em aula( e diga-se de passagem, "A melhor aula de filosofia já assistida", segundo muitos alunos...), ou com uma gargalhada ao final daqueeela piada sem graça, afinal, os amigos são pra isso mesmo neh...rss...
Enfim, quero te parabenizar por esse TODO, e por todas essas tuas conquistas, méritos TEU profe Carol! Parabéns por ser essa pessoa tão sensata, esse ser tão HUMANO, essa amiga tão querida de alma tão boa. Tu merece cada abraço ou mensagem que recebeu neste dia 21 de junho. Tens a sorte de "renascer" todo ano junto com essa estação tão discreta porém amável chamada inverno, estação essa que tanto tem a ver com a tua pessoa e personalidade, simples, elegante, adorável! 
Parabéns, parabéns, parabéns Carolaa! rss! Obrigada por fazer parte da MINHA lista de amigos, por me permitir a convivência com alguém tão especial e do bem!


sexta-feira, 15 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três começarei a ser feliz...

           
 Para ler ao som de Alanis, "That I Would Be Good"

               E é isso...de repente só o que se quer é poder se sentir acompanhado, mesmo que no silêncio, ainda que o olhar seja mais confortador do que palavras ou gestos; não importa, o que se quer é companhia mesmo, não qualquer companhia, aquela que só de estar ao seu lado já te faça se sentir em paz, que te tranquilize ao saber que mais alguém te quer bem nesse mundo, que ver-te sorrindo, feliz... O que se quer em momentos como este é, fechar os olhos e poder sentir que alguém está ali, ao teu lado, que compreenda teu silêncio e tudo aquilo que insistentemente te aperta o peito, que te faz perder-se dentro de si ainda que tudo esteja no lugar, mas você, cegamente não vê. É essa presença que vai te fazer recuperar a ausência de-sei-lá-o-que perdida aí dentro, vai te pegar pela mão e ajudar a juntar esses pedaços espalhados por aqui e ali, ajudando a encaixá-los cuidadosamente, sem pressa, para que assim, restaurados possam se regenerar, cicatrizando todo e qualquer espaço que insistir em não voltar ao seu lugar. 
               É preciso ter calma, tempestades vêm e passam, se vão com a mesma rapidez com que surgem, só se dão para que que possamos vibrar com um novo amanhecer, com novos tímidos porém significativos raios de sol, que aquecem e contrastam com o brilho de outros olhares; ou com as folhas novas que tomaram o lugar daquelas que já pereciam, e não davam mais conta de embelezar a árvore que de quando em quando necessita que seus galhos se renovem, afinal, todas as folhas um dia irão secar e precisarão ser substituídas, caso contrário a árvore também secará e assim não resistirá; pois tudo o que NÃO é superficial requer cuidado,
              O que nos conforta é que, Deus não permite que caminhemos sós diante destas tempestades devastadoras, Ele sutilmente faz com que nos aproximemos daqueles que de algum jeito preencherão os espaços deixados para trás, que nos trarão a calmaria de outrora, e nos farão rir de todas essas "baboseiras" um dia.  São essas pessoas essenciais que fazem com que nossas vidas tenham sentido, que nos fazem enxergar além da dor e apesar dos pesares; Costumo chamá-las de pessoas da "alma", raras, caras e fundamentais. Costumo chamá-las de AMIGOS.

             Vinícius de Moraes foi capaz de traduzir toda essa afetuosidade em uma só frase:

"Eu poderia suportar, embora' não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos."

                                                                                        Sem mais (...)
                                                                                                                                    

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O mundo acaba hoje e eu estarei dançando...

Para ouvir ao som de "Fix you", Coldplay

"O tempo é a idade do móvel da eternidade imóvel."
Platão
                                                                                                                                                          


E ainda que tudo um dia pareça infinito, indelével  e interminável, lhes digo, não é! Tudo vai se acabando, tendo um fim,  aos poucos, sem querer, discreta e silenciosamente, mas vai.
No fim do mês acaba o xampu, o sabonete, desodorante, acaba o creme dental, o salário, o mês.
No fim da semana acaba-se a correria, o trabalho, o estresse, a rotina, os dias, acaba a vontade de acabar.
 No fim do dia, acabam-se os planos para aquele dia, acabam-se as mágoas adquiridas, a conversa mal resolvida, o choro, o sono, às horas.
Há  finais que chegam bem devagar, quase como se não quisessem chegar, arrastando-se sobre o tempo, lutando para que ele, com toda sua soberania e prepotência não dê um basta; não assim, tão abruptamente, mas que espere um pouco mais, e quem sabe as coisas se resolvam e volte a ser tudo como antes...quem sabe a maré mude, e o barco retome  seu rumo certo. E se tenta desesperadamente fazer com que o tempo não se acabe, agarrando-se em cada vã esperança que ainda possa haver, implorando para que haja uma nova chance de recomeçar e fazer tudo diferente, afinal os erros nos remetem a novos e melhores acertos. E que nos seja dado apenas mais uma oportunidade, de não ter sido tão áspero ao telefone, de não ter batido a porta com tanta força ao sair, de ter desejado verdadeiramente um bom dia, e não apenas um “pra você também”; de ter abraçado mais forte e sem receio aquela pessoa tão especial; de ter passado por cima de toda mágoa e orgulho que ainda pudesse haver sobre aquela relação; de ter “esquecido” algumas contas só naquele mês e assim ter ido aquele show imperdível, que você quis a vida toda, mas que a falta de grana não o permitiu.
Então, quando nos damos conta já é muito tarde, e o tempo, determinante, tem prazo e hora certa para o fim. Não há força que o detenha, é inevitável e preciso.
Há finais que são  velozes, avassaladores e impiedosos, esses sim, são devastadores, injustos, cruéis, doloridos...
Porque tudo precisa ter um fim? Ou porque esse fim tende a vir quase sempre antes do esperado, sem  ao menos ser convidado. Não ser convidado? Hey, como assim?  E quem disse que já não estava escrito? Toda história tem sim, começo meio e fim, ainda que esses determinados instantes sejam, por tantas vezes, tão breves;  não há como estipular momentos certos e precisos, cada um com seu cronômetro próprio, sua ampulheta predestinada. E quando o último número for zero, ou quando cair o último minúsculo e quase que invisível grão de areia, pronto, tudo se encerra, se acaba, chega ao seu final.  Não! Não tente virar a ampulheta ou ajustar o cronômetro para que ambos voltem com seus respectivos tempos perdidos, eles não vão voltar, não há essa possibilidade, o tempo é  finito e inalterável. Conforme-se. Este é o fim.